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24 de out. de 2011

Brasileiros estão mais felizes na terceira idade

"Antes as pessoas se aposentavam da vida e hoje se aposentam somente do trabalho", afirma psicóloga

Paloma Lopes, especial para o iG | 24/10/2011 06:38


Foto: Arquivo pessoal
Dolores, 81, e Jacy, 93, são ativas e vivem mais felizes hoje do que quando eram jovens
Foi-se o tempo em que envelhecer era sinônimo de melancolia e solidão. Quem ainda acredita que a terceira idade está restrita a cadeiras de balanço, agulhas de tricô e partidas de gamão não conhece a vida do idoso contemporâneo. Uma pesquisa divulgada este mês pelo Programa de Novas Dinâmicas do Envelhecimento aponta que os brasileiros estão mais felizes quando chegam na terceira idade. Segundo o estudo, realizado por pesquisadores ingleses entre os anos de 2002 e 2008, a maioria dos idosos brasileiros se considera “satisfeita” ou “muito satisfeita” com suas condições de vida, com o respeito que recebem dos familiares e com o relacionamento mantido com outras pessoas.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dados do Censo Demográfico 2010 apontam que a população idosa no País cresce, enquanto diminui o número de jovens com até 25 anos. E esse crescimento parece mesmo ser uma tendência. Uma pesquisa do Banco Mundial prevê que em 2050 o número de brasileiros com mais de 65 anos deve saltar dos atuais 20 milhões para 65 milhões - ou seja, será três vezes maior. "Hoje estamos envelhecendo cada vez mais e melhor. Isso se deve a diversos fatores, como melhoria da qualidade de vida e avanço da medicina", destaca Rita Khater, professora de Psicologia Social da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas.
Segundo ela, há alguns anos a representação social do idoso era a do dependente, inválido ou mesmo inútil. "Ainda existe muito preconceito com relação à velhice, mas estamos evoluindo. Isso porque o crescimento da população idosa é significativo e, naturalmente, a sociedade vai sendo obrigada a se transformar para quebrar esses paradigmas", afirma a professora.
Existir x produzir
A psicóloga Isabella Quadros, mestranda em Gerontologia Social pela PUC-SP, explica que a visão negativa do idoso está intimamente ligada ao capitalismo. "Em uma sociedade cujo modelo econômico gira em torno do capital, o seu significado está atrelado ao que você produz. Quando você se aposenta, teoricamente deixa de produzir e, consequentemente, perde sua função no mundo. Por isso durante tanto tempo a aposentadoria foi encarada como uma espécie de sentença de morte", diz.
Isabella ressalta, no entanto, que com o aumento da expectativa de vida, as pessoas passaram a se deparar com um futuro pós-aposentadoria de 20 ou 30 anos. "Isso é uma grande novidade: a pirâmide se inverteu. Se antes o número de jovens era superior ao de idosos, hoje temos um crescimento muito maior de pessoas na terceira idade", observa. De acordo com a professora Rita Khater, antes as pessoas se aposentavam da vida e hoje se aposentam somente do trabalho.
É por isso que grande parte dos idosos, quando se aposenta, parte para a realização de projetos de vida. Viagens, cursos e a prática de esportes são apenas alguns exemplos de atividades comumente escolhidas pelos mais velhos. "Quando se sentem livres das obrigações formais, as pessoas tendem a olhar mais para si mesmas e a fazer o que realmente querem. Muitos idosos vivenciam a aposentadoria como um renascimento; uma possibilidade de ter novas experiências e realizar antigos sonhos", diz Maria Cristina Dal Rio, professora do curso de Aperfeiçoamento em Gerontologia do Instituto Sedes Sapientiae.

É o caso de Jacy de Arruda Faccioni, de 93 anos, que desde menina sonhava em ser professora. "Vim de um regime bastante rígido e acabei me diplomando em contabilidade porque minha mãe não queria que eu fosse professora. Mas não desisti do meu sonho, e com 66 anos fui fazer Magistério", conta ela, que participa de diversas atividades para idosos oferecidas pelo Serviço Social do Comércio (Sesc) de Campinas, no interior de São Paulo.
A simpática senhorinha canta, dança, atua, escreve poemas, não abre mão de uma boa taça de vinho tinto e diz que jamais sai de casa sem maquiagem. "Sou muito vaidosa e independente. Faço minhas atividades no Sesc semanalmente. Frequento bailes da terceira idade, vou ao shopping com minhas amigas, lavo minha própria roupa. Sempre fui independente e sempre quero ser. Claro que a idade traz algumas limitações, mas sou da seguinte teoria: tudo na vida tem solução", ensina Jacy. O segredo para uma velhice feliz? "Não guardar mágoas e ressentimentos. Isso judia muito do coração". E completa: "Ainda hoje a vida me encanta, me fascina."
Uma vida ativa também está associada ao bem-estar dos idosos. Professor de Educação Física e formado em Gerontologia, Benedito Saga trabalha com grupos da terceira idade há pelo menos 25 anos e enxerga uma evolução significativa na vida dos idosos. “Na década de 70 existia muita dificuldade em trazer os idosos para integrar grupos de atividades culturais e físicas. Eles tinham vergonha até de mostrar as pernas usando bermuda. O avanço veio na década de 80, quando a preocupação com a saúde e o bem-estar foi ampliada no Brasil”, diz. O professor observa que as atividades em grupo são essenciais para que os idosos se sintam mais felizes e ativos.

"Rainha da Terceira Idade"
Com os cabelos claros, bem cortados, unhas feitas, brincos de pedras e batom, Dolores Fernandes anda sempre impecável. Faz atividade física diariamente, canta em um coral, viaja bastante e já está de malas prontas para realizar o seu sonho: conhecer a Itália. Lola, como prefere ser chamada pelas amigas, há um mês resolveu fazer algo inédito em sua vida: morar sozinha. Essa história parece comum, comparada facilmente a de centenas de mulheres no Brasil. A diferença, neste caso, é que Lola vive bem e mais feliz do que nunca aos 81 anos de idade.

O segredo de tanta vitalidade, felicidade e da aparência jovem, segundo Lola, é interagir, praticar atividade física, viajar e, principalmente, ter amigos. “Trabalhei a vida toda. Fui comerciante. Quando era jovem eu tinha muitas preocupações, como bancar o ensino dos meus filhos, por exemplo. Hoje o tempo que eu tenho é meu", explica.

A história dela é semelhante a de Maria Augusta Assis. Cantora por natureza e hoje aos 74 anos, a aposentada mora sozinha e, de tão animada, ganhou o título de "Rainha da Terceira Idade". “Adoro meus amigos e sempre que posso estou com eles. Sou tão ativa que não consigo ficar quieta", conta. Nem a eventual falta de sono à noite a perturba. "Tenho um aparelho de videoke em casa e sempre que tenho insônia, começo a cantar. É um ótimo remédio", ensina.

Continue lendo:
Redes sociais ajudam idosos a manter mente ativa
A fonte da velhice

4 de out. de 2011

Cresce o contágio da aids entre jovens gays e idosos

Homens deixam camisinha de lado e crescem nas estatísticas do HIV

Fernanda Aranda, iG São Paulo | 03/10/2011 11:11
Cresce o contágio da aids entre jovens gays e idosos
Homens deixam camisinha de lado e crescem nas estatísticas do HIV


Foto: Getty Images
Jovens homossexuais e cinquentões heteros estão mais visíveis nas estatísticas da aids. Encontros são marcados em casas noturnas e bailes da terceira idade
Na sala escura da boate gay e nos encontros marcados após o baile da terceira idade, os homens brasileiros de todas as idades e orientações sexuais têm deixado a camisinha de lado e, por isso, crescido nas estatísticas da aids.
O novo boletim do Ministério da Saúde, que mapeia os casos de contaminação pelo vírus HIV, revela a vulnerabilidade generalizada, impulsionada pelo uso de drogas – seja o ecstasy ou o Viagra.
A proporção de registros entre homossexuais de 13 a 24 anos bateu recorde. Este grupo, em 2010, somou 35,1% do total de infecções masculinas na faixa etária, a maior taxa desde o início da epidemia, em 1980. Simultaneamente, entre os mais maduros, os heterossexuais são maioria dos infectados e acima dos 30 anos representam 43%.
“Não há orientação sexual de risco e sim comportamento perigoso para a aids, muito influenciado pelo abuso de álcool. E os homens, de forma geral, têm negligenciado bastante o preservativo. É um panorama alarmante”, afirma um dos principais infectologistas do País, Artur Timerman, que atua nas redes públicas e privadas de saúde. No último ano, entre seus pacientes, há um casal de 14 e 15 anos, ambos soropositivos e uma senhora de 82 que adquiriu o vírus do marido, de 78 anos.

Evolução de casos em homossexuais em homens entre 13 e 24 anos

Grupo etário está mais negligente com a camisinha. Dados em porcentagem:
Ministério da Saúde
Indiferenças
No início do mês, J.F, 31 anos, morreu e o atestado de óbito teve origem na infecção do vírus HIV, descoberta tarde demais para que os coquetéis de remédios fizessem efeitos e revertessem o quadro.
Homossexual - assumido para os amigos e escondido da família - ele sempre teve medo de fazer o teste para confirmar se as transas desprotegidas tinham mesmo resultado na infecção. Emagreceu, mas só quando as diarreias ficaram constantes procurou o médico.
Jovem bem sucedido na profissão de comunicação, solteiro, nunca foi promíscuo, mas também nunca exigiu proteção em suas relações sexuais eventuais, acertadas em maioria nos encontros no centro paulistano - uma das regiões com alta concentração de casas noturnas para o público gay.

Em uma destas boates, inclusive, que conta com o chamado “dark room” (sala escura em que tudo pode acontecer mas onde só entra quem quer) a falta de temor com as doenças sexualmente transmissíveis (DST) fica exposta no chão. “Eles (a casa) até distribuem camisinha para quem vai entrar. Mas os preservativos ficam fechados e lacrados, jogados no fim da noitada e recolhidos pelo pessoal da faxina”, conta um dos frequentadores.
A indiferença com a possibilidade de contrair aids ou qualquer outra DST também marca os encontros dos “cinquentões” heterossexuais. “Minha geração não aprendeu a usar camisinha. Eu, até descobrir ser soropositivo, nunca tinha usado uma vez sequer e tinha uma média de 18 parceiras por ano”, conta S.C., 59 anos, que trabalha com comércio exterior, mora na zona oeste paulistana e é um autodefinido “apaixonado pelas mulheres”.
Agora, ele não só aprendeu a usar medicamentos para a disfunção erétil, como após a ereção garantida, cobri-la com preservativo. “Podia ter aprendido antes. Mas tenho amigos que mesmo acompanhando de perto o meu caso continuam deixando a camisinha como um enfeite na carteira.”

Evolução de casos em heterossexuais em todas as idades

Homens que fazem sexo com mulheres ganham espaço nas estatísticas. Números em porcentagem:
Ministério da Saúde
Pré ou pós 80’s
Os maiores de 50 e os menores de 30 fazem parte de gerações que ou eram pequenos demais para lembrar os tempos mais árduos da aids ou já estavam maduros o suficiente para sentirem os impactos diretos que a epidemia provocou nos filhos dos anos 70.
Mas nesta primeira década dos anos 2000, os mais velhos e os mais novos foram colocados no alvo do HIV e, ao mesmo tempo, convivem com a falsa ideia de que para “tratar a doença só é preciso tomar um remedinho”, afirma o infectologista Jean Gorinchteyn do Instituto Emílio Ribas, uma das referências nacionais do tratamento da aids.
“O preservativo continua encarado como uma necessidade só para evitar gravidez, portanto desnecessário para quem tem relações homossexuais ou está fora da faixa da fertilidade”, completa Gorinchteyn, que coordena um ambulatório só para soropositivos maiores de 50 anos, onde 60% são homens e oito em cada dez casados com mulheres.
“Um erro perigoso, porque nem tratar a aids é fácil e nem a camisinha tinha de ser vista só como um método contraceptivo. Aids não tem cura, tem tratamento complicado e pode matar”, alerta o médico. No País, são 27,3 mortes diárias por aids.
Medo de falhar
O desdém com a camisinha também tem como combustível o medo de falhar. A falta de jeito e de hábito em colocar o preservativo podem atingir em cheio a potência. “Ninguém quer ter fama de broxa”, contou um jovem de 27 anos, consumidor de drogas e que marca “rapidinhas” sexuais pelo celular.

Mesma aflição foi relatada por um recém-viúvo, de 75 anos, que não tinha relações com penetração plena há 8 anos com a esposa e se viu no papel de adolescente quando uma mulher 20 anos mais jovem, conhecida no bailão do clube, deu a entender que gostaria - e aceitaria - ir para cama com ele.
Este temor tenta ser curado com remédios em prol da potência (para disfunção erétil) ou que prometem ampliar a sensibilidade (entorpecentes sintéticos), influenciando ainda mais no comportamento de risco. O resultado é a ampliação do desuso da camisinha. No Brasil, seis em cada dez homens admitem não utilizar a proteção em todas as relações sexuais, conforme contabilizou o Ministério da Saúde.
Embriagado
Entre os desprotegidos, estão os que sabem ser portadores do vírus HIV e ainda assim mantêm relações sexuais sem camisinha. “Eu contei a uma amiga que tinha o vírus e ela bateu o pé para a gente não transar de preservativo, porque era melhor”, conta S.C.
Sobre os “kamikazes” sexuais, o professor de clínica médica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Paulo Olzon – e médico especializado em aids – diz que este comportamento revela falta de ética e preocupação com o outro, duas posturas típicas do novo tempo. “Precisamos rever como tratar estes casos. São como pessoas embriagadas, que pegam o automóvel e dirigem a 300 km por hora. Será mesmo que elas não sabem que vão fazer vítimas”, deixa Olson a pergunta no ar.

Leia as histórias:


Foto: Amana Salles/Fotoarena
Estrangeiros deixam países de origem para tratar aids no Brasil. Na foto, Maurício que morava no Japão
http://saude.ig.com.br/minhasaude/aids-esta-na-boate-gay-e-nos-bailes-da-terceira-idade/n1597243382637.html

25 de set. de 2011

Como você se sente?

Não importa sua idade. Só importa como você se sente.
Iride Eid Rossini
Direitos autorais reservados

26 de ago. de 2011

Idosos precisam de mais exercícios para manter massa muscular

Por conta da perda natural da idade, os mais velhos deveriam incluir exercícios progressivos de resistência na rotina semanal

The New York Times | 26/08/2011 10:20

Foto: AFP
Idosa faz exercícios no templo de Tóquio
Pesquisadores analisaram a quantidade de atividades físicas necessárias para manter ou aumentar a massa muscular de adultos de duas faixas etárias: dos 20 aos 25 anos e dos 60 aos 75 anos.
Na fase inicial do estudo, de 16 semanas de duração, todos os participantes realizaram três séries de exercícios de resistência (leg press, extensão de joelhos e agachamentos) três vezes por semana.
Na segunda fase, de duração de 32 semanas, os participantes foram divididos em três grupos: o primeiro interrompeu o programa total de treinamento, o segundo reduziu a frequência do treino para uma vez semanal e o terceiro reduziu a frequência para uma vez semanal e também a quantidade, para apenas uma série de exercícios.
A massa muscular foi mantida entre os participantes mais jovens dos dois grupos que reduziram o treinamento. O mesmo não ocorreu com os mais velhos, que perderam massa muscular mesmo realizando de uma a três séries de exercícios uma vez por semana.
Entretanto, apenas um dia de treinamento de resistência foi o suficiente para manter a força dos participantes de diferentes faixas etárias – pelo menos quando realizado por um longo período.
“Não estamos defendendo a idéia de que devemos treinar apenas uma vez por semana, mas acreditamos que tal programa pode ser eficaz durante períodos temporários, quando é difícil manter uma rotina consistente e intensiva de vários dias de treino por semana”, disse Marcas Bamman, da Universidade do Alabama.
“Nossos dados são os primeiros a apontar que pessoas mais velhas precisam realizar mais exercícios semanalmente para manter um aumento de muscular induzido por treinamento de resistência”, complementou Bamman, que liderou o estudo.
“Todos os adultos deveriam incluir exercícios progressivos de resistência na rotina semanal, mas sempre haverá períodos, durante longas viagens ou doenças na família, quando é difícil manter a prática de exercícios”, ele complementa.
http://saude.ig.com.br/bemestar/idosos+precisam+de+mais+exercicios+para+manter+massa+muscular/n1597095864469.html

16 de jul. de 2011

21 exercícios de neuróbica que deixam o cérebro afiado

neuróbica
Evitar fazer tudo no automático ajuda a turbinar a memória e a concentração
Quem foi que disse que o cérebro não precisa de exercícios para se manter ativo? Se o nosso corpo necessita de malhação para ficar sempre em ordem e cheio de disposição, por que com a mente seria diferente?
O cérebro também vai perdendo sua capacidade produtiva ao longo dos anos e, se não for treinado com exercícios, pode falhar. O neurocientista norte-americano, Larry Katz, autor do livro Mantenha seu Cérebro Vivo, criou o que é chamado de neuróbica, ou seja, uma ginástica específica para o cérebro.
A teoria de Katz é baseada no argumento de que, tal como o corpo, para se desenvolver de forma equilibrada e plena, a mente também precisa ser treinada, estimulada e desenvolvida. É comum não prestamos atenção naquilo que fazemos de forma mecânica, por isso costumamos esquecer das ações que executamos pouco tempo depois.
"O objetivo da neuróbica é estimular os cinco sentidos por meio de exercícios, fazendo com que você preste mais atenção nas suas ações e então, melhore seu poder de concentração e a sua memória", explica a psicóloga especialista em análise comportamental e cognitiva, Mariuza Pregnolato. "Não se trata de acrescentar novas atividades à sua rotina, mas de fazer de forma diferente o que é realizado diariamente".
Para o neurologista da Unifesp Ivan Okamoto, tais exercícios ajudam a desenvolver habilidades motoras e mentais que não costumamos ter em nosso dia a dia, porém, tais habilidades em nada se relacionam com a memória.
"Se você é destro e começa a escrever com a mão esquerda, desenvolverá sua coordenação motora de modo a conseguir escrever com as duas mãos e caso um dia, tenha algum problema que limite a escrita com a mão direita, terá a esquerda bem capacitada para isso. Mas o fato de praticar este tipo de exercício não significa que você se verá livre de problemas como esquecer de pagar as contas, tomar o remédio, ou algo do gênero", explica o especialista.
Como funciona a neuróbica?
A neuróbica consiste na inversão da ordem de alguns movimentos comuns em nosso dia a dia, alterando nossa forma de percepção, sem, contudo, ter que modificar nossa rotina. O objetivo é executar de forma consciente as ações que levam à reações emocionais e cerebrais. São exercícios que vão desde ler ao contrário até conversar com o vizinho que nunca dá bom dia, mas que mexem com aspectos físicos, emocionais e mentais do nosso corpo. "São esses hábitos que ajudam a estimular a produção de nutrientes no cérebro desenvolvendo suas células e deixando-o mais saudável", explica Mariuza Pregnolato.

Quanto mais o cérebro é treinado, mais afiado ele ficará, mas para isso não precisa se matar nos testes de QI ou nas palavras cruzadas para ter resultados satisfatórios. "Estas atividades funcionam, mas a neuróbica é ainda mais simples. Em vez de se inscrever em um super desafio de matemática e ficar decorando fórmulas, que tal vestir-se de olhos fechados ou andar de trás para frente?", sugere a especialista. A proposta da neuróbica é mudar o comportamento rotineiro para "forçar" a memória. Por isso, é recomendável virar fotos de cabeça para baixo para concentrar a atenção ou usar um novo caminho para ir ao trabalho.
O papel dos sentidos
O programa de exercícios da neuróbica oferece ao cérebro experiências fora da rotina, usando várias combinações de seus sentidos - visão, olfato, tato, paladar e audição, além dos "sentidos" de cunho emocional e social.

"Os exercícios usam os cinco sentidos para estimular a tendência natural do cérebro de formar associações entre diferentes tipos de informações, assim, quando você veste uma roupa no escuro, coloca seus sentidos em sinal de alerta para a nova situação. Se a visão foi dificultada, e é isso que faz com que você sinta o efeito dos exercícios, outros sentidos serão aguçados como compensação", explica Mariuza.
Para estimular o paladar, uma dica bacana é fazer combinações gastronômicas inusitadas. Já pensou em misturar doce com salgado? Maionese com leite condensado? 
"Você só estimula o cérebro se o exercita, por isso quem sempre esteve atento a esta questão terá menos problemas de saúde cerebral, como demência e doenças cognitivas, como Alzheimer".
21 dicas para você montar seu treino
O desafio da neuróbica é fazer tudo aquilo que contraria ações automáticas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional, por isso:

1-Use o relógio de pulso no braço direito;
2-Ande pela casa de trás para frente;
3-Vista-se de olhos fechados;
4-Estimule o paladar, coma comidas diferentes;
5-Leia ou veja fotos de cabeça para baixo concentrando-se em pormenores nos quais nunca tinha reparado;
6-Veja as horas num espelho;

7-Troque o mouse do computador de lado;
8-Escreva ou escove os dentes utilizando a mão esquerda - ou a direita, se for canhoto;
9-Quando for trabalhar, utilize um percurso diferente do habitual;
10-Introduza pequenas mudanças nos seus hábitos cotidianos, transformando-os em desafios para o seu cérebro;
11-Folheie uma revista e procure uma fotografia que lhe chame a atenção. Agora pense 25 adjetivos que ache que a descrevem a imagem ou o tema fotografado;
12-Quando for a um restaurante, tente identificar os ingredientes que compõem o prato que escolheu e concentre-se nos sabores mais subtis. No final, tire a prova dos nove junto ao garçom ou chef;
13-Ao entrar numa sala onde esteja muita gente, tente determinar quantas pessoas estão do lado esquerdo e do lado direito. Identifique os objetos que decoram a sala, feche os olhos e enumere-os;
14-Selecione uma frase de um livro e tente formar uma frase diferente utilizando as mesmas palavras;
15-Experimente jogar qualquer jogo ou praticar qualquer atividade que nunca tenha tentado antes.
16-Compre um quebra cabeças e tente encaixar as peças corretas o mais rapidamente que conseguir, cronometrando o tempo. Repita a operação e veja se progrediu;
17-Experimente memorizar aquilo que precisa comprar no supermercado, em vez de elaborar uma lista. Utilize técnicas de memorização ou separe mentalmente o tipo de produtos que precisa. Desde que funcionem, todos os métodos são válidos;
18-Recorrendo a um dicionário, aprenda uma palavra nova todos os dias e tente introduzi-la (adequadamente!) nas conversas que tiver;
19-Ouça as notícias na rádio ou na televisão quando acordar. Durante o dia escreva os pontos principais de que se lembrar;
20-Ao ler uma palavra pense em outras cinco que começam com a mesma letra;
21-A proposta é mudar o comportamento rotineiro. Tente, faça alguma atividade diferente com seu outro lado do corpo e estimule o seu cérebro. Se você é destro, que tal escrever com a outra mão?
Hábitos saudáveis
Outra atitude indispensável para manter a memória sempre afiada, é prestar atenção na qualidade de vida. O neurologista Ivan Okamoto sugere um estilo de vida mais tranquilo, com alimentação balanceada, sem vícios e com a prática regular de exercícios físicos para manter o corpo e a mente saudáveis.

"A melhor maneira de manter a memória em dia é cuidar da saúde, por isso é importante evitar cigarro e bebidas alcoólicas, seguir uma dieta equilibrada, praticar exercícios e exercitar o cérebro. Manter a atividade mental, seja trabalhando ou participando de alguma atividade em grupo, ajuda a elevar a autoestima e deixar a memória a todo vapor", explica o especialista. 

15 de jul. de 2011

Arrume o que fazer. A expectativa de vida aumentou.

Sun City West é uma espécie de paraíso exclusivo para quem tem mais de 55 anos. nesta comunidade de 30 mil habitantes localizada em pleno deserto do Arizona, Estados Unidos, só os velhos tem vez: a idade média da população é de 70 anos. Entre lagos cheios de cisnes, festas embaladas ao som de rock e tardes tranquilas passadas à sombra das palmeiras, senhores e senhoras se divertem e sonham com a eternidade. Reportagem de Lili Réka. Fotos Robert Van der Hilst

Inventadas no início da década de 60 pela Del Webb Corporation, as Sun Cities, também chamadas de "Comunidades de adultos", são mais de dez nos Estados Unidos. Abrigam mais de 100 mil idosos que resolveram investir uma média de US$ 150 mil na compra de uma casa com conforto e estrutura feito sob medida para a idade.





Tirado do meu arquivo pessoal
Iride Eid Rossini

30 de jun. de 2011

Americana é modelo fotográfico aos 60 anos


Curso da natureza
Entre as suas colegas da Ford Classics, algumas estão apelando ao botox e às cirurgias plásticas. Cindy, que é mãe de dois filhos – com 41 e 37 anos de idade –, diz que tem preferido “deixar a natureza seguir seu curso, cuidando do corpo e do espírito” para parecer bem diante das câmeras.

“Nessa idade, os americanos são levados a crer que a juventude é sinônimo de felicidade, e a velhice, de cansaço. Não é verdade. Depois dos 30, acho que ficamos mais cheios de energia, de sabedoria, de experiência. A linguagem publicitária tem de mudar, com uma nova perspectiva: a de que você pode ter cabelo grisalho e, ao mesmo tempo, ser capaz de correr uma maratona”, diz ela.

Cindy está aproveitando sua bem-sucedida carreira de modelo para lançar uma linha de cosméticos à base de mel, que defende ser “pró-idade, em vez de anti-idade”.
Reportagem IG

25 de jun. de 2011

Que tal fazer um orquidario ?

10 lindas espécies de orquídeas

Orchis militaris
É nativa de regiões da Europa. Ela cresce a uma altura entre 20 e 50 centímetros. Seu período de floração é normalmente entre os meses de abril e junho. Foto: JF Gaffard
Ophrys lútea
Podem ser encontradas ao longo do Mediterrâneo e em regiões atlânticas do sul do continente europeu. Sua floração ocorre entre março e maio. Foto: Hans Hillewaert
Brassavola nodosa
Sua distribuição é considerada ampla. Ela pode ser encontrada nas Américas Central e do Sul, na Guiana e em algumas ilhas do Caribe. Foto: Orchi
Cattleya labiata
É facilmente encontrada em regiões do Brasil, como Alagoas, Ceará, Paraíba e Pernambuco. Suas flores (que possuem um perfume incrível) desabrocham no final do verão e início do outono. Foto: Wikipédia
Bulbophyllum guttulatum
É nativa do Himalaia e Vietnã. Pode ser classificada no gênero Cirrhopetalum. Foto: Dalton Holland Baptista
Microchilus arietinus
É uma flor terrestre. Costuma habitar regiões da Venezuela à Argentina. Foto: Dalton Holland Baptista
Phalaenopsis
São de origem asiática, das regiões das Filipinas. Podem ser encontradas em duas formas: padrão (medindo até 1 metro de altura) e miniatura (não passando dos 30 centímetros de altura). Foto: Remi Jouan
Catasetum expansum
É originária do Equador. São flores masculinas onde se podem notar as antenas responsáveis pela ejeção das polínias. Foto: Orchi
Brassolaeliocattleya Turambeat
É a mais conhecida de todas. Pode ser encontrada nas florestas tropicais da América Latina. Suas flores são grandes e vistosas. Foto: Wikipédia
Trudelia cristata
Esta espécie habita regiões do Nepal ao Vietnã. Ela pertence à família Orchidaceae. Foto: Dalton Holland Baptista

31 de mar. de 2011

Nos escolhemos como iremos viver

Só reclamando e criticando
So dando broncas e fazendo cobranças


Realizando sonhos

Se atualizando

Curtindo a vida

"Para o ignorante a velhice é o inverno; para o instruído é a estação da colheita"

27 de mar. de 2011

Para que vivem as pessoas?

Sapo Encantado.jpg (10.1 Kb) attached
Vejam  esse vídeo, baseado em historia real, que mostra a mobilização de um grupo de amigos, hoje com 81 anos, que decidem, após a morte de um deles, empreender uma expedição com suas antigas motocicletas...a pergunta é: "para quê vivem as pessoas?"  

 http://www.flixxy.com/dream-rangers-tc-bank-taiwan.htm

20 de mar. de 2011

Realize seus sonhos!

Ainda da tempo!

No Brasil os idosos não são respeitados.
Certos jovens pensam que o mundo é deles e que os idosos já viveram sua vida.
- Podiam morrer logo para deixar seus lugares para os mais jovens. E por que não mata-los logo? Assim pensam alguns jovens.
Muitos idosos são jogados nos asilos. São agredidos fisicamente ou são privados de uma vida digna. Ainda são humilhados com a aposentadoria que recebem que não lhes proporciona uma vida sequer modesta.
Adultos ha que também não respeitam os idosos. Tem um sentimento de raiva. Os acham feios, barulhentos ao comer, mal cheirosos, lentos demais, trabalhosos, inúteis.
Culpa da nossa sociedade que exalta o belo, o poderoso, o rico e o vitorioso. Não se importando com os valores morais destas mesmas pessoas.
Mas a maior covardia é atacar quem não tem forças para se defender ou esta em uma situação que não pode reagir.
Jovens agem ainda impulsivamente impondo suas idéias com violência atacando os diferentes deles. Desrespeitam aquele que ensina. Por qualquer frustração agridem seus colegas.
Passam por cima de quem os está atrapalhando. Tem raiva e inveja dos que tem mais do que eles. Se preciso se envolvem com trabalhos ilegais desde isso lhes traga retorno financeiro.
Coitada das mulheres que os rejeitam. Estas tem seu lugar no cemitério.
Conselhos dos mais velhos?
Que nada são surdos.
Mais se esquecem que também ficarão velhos. E pior estão dando o exemplo a seus filhos que tratarão seus pais quando idosos com a mesma agressividade que observaram contra seus avós.
Bom mesmo seria ser idoso no Japão onde estes são respeitados e venerados. Seus conselhos são aceitos e seguidos. Seus lugares estão reservados.
O imperador no Japão só se curva perante um professor.  É um povo bem educado e civilizado.
Que tal se começássemos a educar nossas crianças?
Nas nossas escolas não há mais aula religiosa.
Em casa os pais também não ensinam valores morais aos filhos.
Todavia você idoso ainda pode dar uma contribuição a sociedade.
Que tal realizar aquele sonho que esta guardado há anos na gaveta?
Você se acha velho para realizar seus sonhos?
Saiba que grandes homens como Pablo Picasso, Michelangelo Buonarroti, Albert Einsten, Bernard Shaw, Leon Toistoi realizaram seus melhores trabalhos nos últimos anos de sua vida.
Os sonhos amadureceram e estão prontos para serem realizados. Tente.
Faça algo por você!
Sabia que no mundo todo tem Universidade da terceira idade? Procure na sua cidade!
Iride Eid Rossini
Direitos autorais reservados

17 de mar. de 2011

Ode ao amor


Minha mulher está um pouco esquecida.
Pode até queimar o feijão.
Mas do meu prato preferido não se esquece não.
Os seus cabelos estão alvos como neve.
Mas continua linda.
O pescoço está enrugado e o dentista ela pagou caro.
Sua idade é avançada, mas o que são alguns anos.
Quando dorme ela parece um anjo, quando levanta uma fada.
Quando sorri mostra toda a sua alma que é branca.
Quando fala mostra toda a sua bondade que encanta.
Quando a olho vejo aquela menina que conheci, toda cheia de sonhos.
Não sei se realizou todos, mas ainda faltou algum sei que irá atrás dele.
Eu sei que é feliz, porque assim ela quis.
Seus males ela espanta porque canta.
Não se lembra de suas dores só dos sabores.
Ama a vida e a família reunida.
Rezo a Deus para que me leve antes dela.
Pois ela tem as lembranças felizes, seu crochê, seus livros, sua música, seus contos.
E todas suas crenças de reencontro.
Eu só tenho o seu amor.
Não sei se poderia suportar a dor.
De ao invés da sua alegria, sua fé, seu amor, sua esperança;
Ficar somente com a sua meiga lembrança.
Iride Eid Rossini
Direitos autorais reservados

A comemoração de vida

Parabéns pra você... Cantavam todos.
Nesta data querida. Muitas felicidades. Muitos anos de vida!
- Apague a velinha! Gritou alguém.
A anciã então reuniu forças e com um sopro bem fraquinho apagou as velinhas que representavam cem anos de vida.
- Agora posso morrer. Disse ela olhando os rostos que estavam na sala, todos desconhecidos e continuou:
- Mas penso que ainda tenho que viver para realizar um último sonho.
- Qual é vovó?
- Não posso dizer, senão ele não se realiza.
- O que pode ainda desejar alguém que completou cem anos? Comentou alguém em voz baixa
- Eu nunca tive sonhos, empurro a vida com a barriga, respondeu outra.
- Eu aceitei tudo o que a vida me proporcionou, retorquiu a primeira.
- Eu casei cedo, tive filhos, os formei, não tive tempo para pensar em sonhos, disse uma terceira.
- Para algumas pessoas as coisas dão tão certo! Quando eu era jovem sonhava em me casar, ter dez filhos e fiquei solteira sem filhos.
E a conversa tomou conta do ambiente.
- É, não se pode brigar com a vida. Às vezes esperamos uma coisa e ela nos proporciona outra. Escolhemos um caminho e trilhamos outro. Disse a primeira.
- Mas é preciso direcionar nossos objetivos para alcançarmos as metas almejadas. Respondeu outra
- Não adianta remar contra a maré, brigar contra o destino.
- Que destino? Destino não existe. Disse uma terceira.
A aniversariante que tinha muita experiência de vida toma a palavra:
- Existem certos comprometimentos na vida que não podemos escapar. Uma hora nos deparamos com eles e não adianta fugir. Caminhos nos levam a eles. Se tentamos nos furtar eles irão nos perseguir e se lhe dermos as costas sofreremos conseqüências. Podemos até adoecer mentalmente e fisicamente. Eles vêm como ondas mais fortes, mais fracas, mais um dia podem se tornar um lago de águas paradas. Aí já será tarde. Chamo isto de destino. Algumas pessoas não sentem este chamamento, são inconseqüentes crianças, não se comprometeram com nada. Estão no início. Só pensam em si. Em sua família. Mas um dia também terão que sentar a beira da praia da vida. Agora os sonhos. Somos livres para sonhar. Façam tudo para realizarem seus sonhos possíveis. Só assim serão felizes. Quando tivermos respondido a todos nossos comprometimentos passados um dia também estaremos realizando também os sonhos que são impossíveis hoje.
O silêncio que dominava a sala foi interrompido por alguém que disse:     
- Ora, esta velha está gaga!
A anciã ainda com o primeiro prato de bolo na mão sem nada responder olhou para os lados para ver a quem dar o pedaço. Sem família, sem conhecidos, na companhia de voluntários diz:
- Obrigada por terem vindo. Por favor, sirvam-se a vontade.
Depois se senta e serve-se do primeiro pedaço de bolo enfeitado com bastante chantily com um morango bem em cima.
- Ah! Eu adoro morangos.
E esta foi a última frase que a centenária disse naquela noite.
Iride Eid Rossini
Direitos autorais reservados

Hora de parar

Você sabe se está na hora de parar de dirigir?
Então responda a estas questões:
Seus passos estão vacilantes e as suas mãos trêmulas?
Seus ouvidos já não ouvem bem as buzinas?
Seus olhos estão nublados e suas reações estão lentas?
Algumas vezes você tem freiado bruscamente?
À noite você não enxerga bem?
Seu corpo já não acompanha seu comando?
Você consegue dar ré virando a cabeça para trás?
Sua memória não te deixa lembrar-se das regras de trânsito?
Não faz acompanhamento médico todos os anos?
Está acima do peso e é muito nervoso?
Precisa de óculos e não usa?
Você só bebe uma cervejinha e depois vai dirigir?
Você anda em velocidade mínima à esquerda e não dá passagem quando solicitado?
Anda no meio da rua como os ônibus ou caminhões?
Está desgostoso da vida?
Você anda com velocidade bem abaixo do permitido na via que está trafegando?
Coloca os cintos de segurança com o carro já em movimento?
Ao dirigir ao invés de prestar atenção no trânsito você fica pensando nos problemas cotidianos?
Você tem levado muita buzinada ultimamente?
Tem recebido multas para pagar?
Você não tem dinheiro para trocar os pneus carecas?
Na última renovação de sua carta você teve dificuldade em ser aprovado no exame médico?
Você tem avançado sinal vermelho e entrado em rua contramão? Queima faixas?
Tem fechado outros carros e feito curvas fechadas à esquerda?
Tem batido o carro com freqüência?
Seu carro está em condições de trafegar?
Seus documentos estão atualizados?
Seus familiares tem pegado muito no seu pé?
Quando conversa ou ouve músicas ao dirigir se desliga do trânsito?
Pior ultrapassa pela calçada quando o trânsito está parado?
Ouve muito a frase: - Seu barbeiro?
Não aceite como críticas. Pense na possibilidade de ser um barbeiro mesmo.
Se você respondeu sim a maioria dessas perguntas tenha a humildade e dignidade de parar sem vergonha. Tenha vergonha de bater, de matar ou de morrer. Não seja orgulhoso. Pare
Não coloque sua vida e a dos outros em perigo.
Lembre-se que até os grandes atletas param e ainda no auge de suas carreiras.
E, não deixe de ser feliz. Cada idade tem os seus encantos, as suas atividades próprias, os seus momentos gloriosos. É preciso adaptar-se a todas as fases e transformações da vida, sem revolta. Seja bom naquilo que você pode ser.
Não se sinta um excluído, se sinta um protegido!!!!!
Mas, se você quer esperar mais um pouco vá em frente, mas muito cuidado e atenção, se concientize de seus limites, siga as regras do trânsito, se preciso faça novo treinamento, cuide de sua saúde e principalmente peça muita proteção a Deus.
Se você é jovem e não respeita as leis de trânsito, cuidado, será um futuro barbeiro!
(Dedicado a todos os idosos que batalharam muito na vida e ainda acham que não tem o direito de descansar e usufruir a vida de outra forma)
Iride Eid Rossini
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