Anis estrelado e gripe - IMPORTANTE... O anis estrelado, amplamente cultivado na China, é o extrato-base (75%), da produção do comprimido Tamiflu, da Roche (empresa do antigo Secretário de Defesa dos EUA Donald Runsfield). Mas, como é um MUITO difícil encontrar o anis estrelado aqui no Brasil, podemos usar o nosso anis mesmo, a erva-doce, pois esta erva possui as mesmas substâncias, ou seja, o mesmo princípio ativo do anis estrelado, e age como anti-inflamatória, sedativa da tosse, expectorante, digestiva, contra asma, diarréia, gases, cólicas, cãibras, náuseas, doenças da bexiga, gastrointestinais, etc.... Seu efeito é rápido no organismo e baixa um pouco a pressão, devendo ser feito o chá c/apenas uma colher de café das sementes para cada 200ml de água, administrado uma a duas vzs dia, de preferência após uma refeição em que se tenha ingerido sal. Se vc está lendo, ajude a divulgar o uso da erva-doce como preventivo do H1N1, ou mesmo como remédio a ser tomado imediatamente após os primeiros sintomas de gripe, pois seu princípio ativo poderá bloquear a reprodução do vírus e mesmo evitar seu maior contágio. (Recebido via email sem credito)
Isso é realmente algo assustador! Mas o Dr. Al Sears indica um analgésico que não tem efeitos colaterais. E o mais interessante é que provavelmente você já tenha esse analgésico aí na sua casa! Plante num vaso, no quintal ou no jardim. Os pedaços de gengibre podem durar longo tempo fora ou dentro da geladeira. Pasme, mas esse analgésico se chama GENGIBRE. Durante séculos o Gengibre tem sido usado em toda a Ásia para tratar dores nas articulações, resfriados e até mesmo indigestão. O Gengibre cru ou cozido pode ser um analgésico eficaz, mesmo para condições inflamatórias como a osteoartrite. Isso porque a inflamação é a causa raiz de todos os tipos de problemas como artrite, dor nas costas, dores musculares, etc. Ele contém 12 compostos diferentes que combate a inflamação. Um desses compostos abaixa os receptores da dor e atua nas terminações nervosas. Juntos, eles trabalham quase o mesmo que as drogas anti-inflamatórias, tais como o ibuprofeno e a aspirina, mas sem os efeitos colaterais.Assim, se a sua intenção é eliminar esses analgésicos, passe a consumir o Gengibre. Segue algumas dicas para você ter uma boa dose diária de gengibre: Ao fritar alguns alimentos junte o Gengibre e mexa bem: ele vai adicionar um sabor revigorante para qualquer prato de carne e vegetais. Complemento: A maioria das farmácias ou lojas de produtos naturais vendem gengibre em pó, em comprimidos ou cápsulas. Procure por um extrato com gingerols 5%. Use uma compressa de gengibre sobre zonas doloridas: Isso vai estimular a circulação sanguínea e aliviar dores nas articulações. Beber chá de gengibre: É barato. É muito fácil. O gosto é ótimo. E cura. Aqui está uma receita usada pelo Dr. Al Sears: · Quatro copos de água; · Um pedaço de aproximadamente 5 cm de Gengibre descascado e cortado em fatias; · Limão e mel a gosto. Se preferir, use laranja no lugar do limão. Fica ótimo! · Procedimento: Ferva a água numa panela com fogo alto. Assim que começar a fervura adicione as fatias de Gengibre, deixe em fogo baixo, cubra a panela para que os vapores não saiam e deixe fervendo por aproximadamente 15 minutos. O chá está pronto! Basta coar, e adicionar o mel com o limão ou laranja.
(Recebi via email sem credito)
Azeite de oliva contra a osteoporoseGuarde bem este nome: oleuropeína. A substância, encontrada no azeite deoliva extravirgem, é a nova arma da nutrição para evitar e combater aosteoporose, doença que acelera a perda de massa óssea.O cálcio que se cuide, porque seu posto solitário de melhor companheiro doesqueleto anda ameaçado. Calma, o mineral não vai perder seu lugar dedestaque como protetor dos ossos - muito longe disso. A questão é que aciência descobre fortes concorrentes para dividir com ele essa prestigiadaposição. É o caso da oleuropeína, presente no azeite de oliva. Um estudoda Universidade de Córdoba, na Espanha, revela que esse tipo de polifenolaumenta a quantidade de osteoblastos, células que fabricam osso novinho emfolha. Consumi-la , portanto, traria imensas vantagens para manter oarcabouço do corpo em pé ao longo da vida.?O tecido ósseo é dinâmico, destruído e construído constantemente?,explica o geriatra Rodrigo Buksman, do Instituto Nacional de Traumatologiae Ortopedia, em Brasília. Os osteoblastos ajudam justamente a realizar areconstrução. É como se fossem a massa corrida colocada na parede paratapar os furos que aparecem com o tempo. Sem essas células, os buracosficam maiores, os ossos se enfraquecem e cresce o risco de fraturas. Oenvelhecimento e a menopausa provocam uma queda na concentração deosteoblastos no organismo. Daí a importância da reposição dessesconstrutores, que recebem um belo reforço com a inclusão do azeite deoliva extravirgem no dia a dia, a melhor fonte de oleuropeína. ?Aos 30anos nosso corpo atinge a quantidade máxima de massa óssea e, a partirdaí, começa a perdê-la?, nota o ortopedista Gerson Bauer, do HospitalAlemão Oswaldo Cruz, em São Paulo. Por isso é que se diz que a prevençãoda osteoporose se inicia muito antes da maturidade. ?Essa doença secaracteriza pela diminuição progressiva da densidade óssea, o que torna osossos mais frágeis e propensos às fraturas?, arremata a nutricionistaClarisse Zanette, mestre em ciências médicas pela Universidade Federal doRio Grande do Sul. Com o azeite, no mínimo, esse processo destrutivodemora mais tempo para ocorrer. E, se alguém quiser substituir sua fontede oleuropeína de vez em quando, saiba que existe mais uma opção. ?Asubstância também é fornecida pela azeitona, de onde o óleo é extraído?,diz Clarisse.Não são apenas os ossos que se deliciam quando saboreamos um prato regadoa azeite. O coração também se beneficia, porque suas veias e artériasficam livres de entraves. ?A gordura monoinsaturada, principalconstituinte do óleo, interfere nos receptores do fígado que captam ocolesterol circulante?, explica o cardiologista Daniel Magnoni, doHospital do Coração, em São Paulo. ?Assim, há uma redução nas taxas da suaversão ruim, bem como de sua quantidade total.? Já os compostos fenólicosdo azeite diminuem a oxidação do colesterol, processo crucial para aformação das placas que obstruem as artérias e causam as doençascardiovasculares. ?Esse poder se deve à sua intensa atividadeantioxidante?, justifica a cardiologista Paula Spirito, do Hospital CopaD?Or, no Rio de Janeiro. ?Esses compostos impedem que os radicais livres -moléculas que provocam danos às células - oxidem o colesterol e contribuamcom o aparecimento de placas nos vasos.? A circunferência abdominal éoutra que agradece o consumo do azeite. É que o alimento ajuda a evitar ainflamação de uma área do cérebro chamada hipotálamo. A inflamação éprovocada por dietas ricas em gorduras saturadas, presentes nas carnes enos produtos de origem animal. Como o hipotálamo é o órgão responsávelpelo controle da fome e do gasto energético, não é um exagero dizer que oóleo de oliva auxilia a manter a harmonia na massa cinzenta e, assim, aafastar os quilos a mais. Além disso, ele acelera a produção de umhormônio chamado GLP 1, que age no cérebro aumentando a saciedade ereduzindo o apetite.A oleuropeína - voltamos a falar dela - tem participação no pelotãoantiinflamatório. ?Esse polifenol tem propriedades antioxidantessignificativas, inibe a agregação de plaquetas e reduz a formação demoléculas inflamatórias em todo o corpo?, afirma a nutricionista MérciaMattos, da Faculdade de Medicina de Marília, no interior paulista. Tantaspropriedades se refletiriam em um menor risco de uma porção de males,entre eles infartos e derrames. Por falar em proteção, vale destacar,ainda, que esse antioxidante também resguarda as mitocôndrias, estruturasdentro das células responsáveis pela obtenção de energia - dessa forma,fica mais difícil uma célula se aposentar antes da hora.Quando regamos o prato com azeite extravirgem, porém, não ganhamos apenasboas doses de oleuropeína. O tempero é uma ótima fonte de vitamina E.?Esse nutriente retarda o envelhecimento das células, diminuindo o riscode tumores e doenças do coração?, aponta a nutricionista Soraia Abuchaim,do Conselho Regional de Nutricionistas do Rio Grande do Sul. O melhor éque, para desfrutar de tudo isso, bastam 2 colheres por dia. Mas tem queser do tipo extravirgem, que concentra maiores teores da substância. Depreferência, use-o em saladas e ao finalizar pratos quentes - o azeite nãogosta de calor e, se for lançado ao fogo, perde grande parte de suasqualidades. E só o sabor, nesse caso, não basta, certo?Dra. Maria Dora Ruiz Temoche-- Para reenviar e-mails use a cópia ocultaRetire os endereços antes de reenviar.Dificulte assim a disseminação de vírus e spam.Nenhum vírus encontrado nessa mensagem.Verificado por AVG - www.avgbrasil.com.brVersão: 2012.0.2197 / Banco de dados de vírus: 2437/5151 - Data deLançamento: 07/24/12- Mensagem enviada pelo webmail da MPC Internet: a Internet que funciona.http://www.mpc.com.br/
Principal causa da confusão mental no idoso *Arnaldo Lichtenstein, médico
Sempre que dou aula de clínica médica a estudantes do quarto ano de Medicina, lanço a pergunta: - Quais as causas que mais fazem o vovô ou a vovó terem confusão mental? Alguns arriscam: *"Tumor na cabeça". Eu digo: "Não". Outros apostam: "Mal de Alzheimer" Respondo, novamente: "Não". A cada negativa a turma se espanta... E fica ainda mais boquiaberta quando enumero os três responsáveis mais comuns: - diabetes descontrolado; - infecção urinária; - a família passou um dia inteiro no shopping, enquanto os idosos ficaram em casa.
Parece brincadeira, mas não é. Constantemente, vovô e vovó, sem sentir sede, deixam de tomar líquidos. Quando falta gente em casa para lembrá-los, desidratam-se com rapidez. A desidratação tende a ser grave e afeta todo o organismo. Pode causar confusão mental abrupta, queda de pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos ("batedeira"), angina (dor no peito), coma e até morte.
Insisto: não é brincadeira. Na melhor idade, que começa aos 60 anos, temos pouco mais de 50% de água no corpo. Isso faz parte do processo natural de envelhecimento. Portanto, os idosos têm menor reserva hídrica. Mas há outro complicador: mesmo desidratados, eles não sentem vontade de tomar água, pois os seus mecanismos de equilíbrio interno não funcionam muito bem.
Conclusão: Idosos desidratam-se facilmente não apenas porque possuem reserva hídrica menor, mas também porque percebem menos a falta de água em seu corpo. Mesmo que o idoso seja saudável, fica prejudicado o desempenho das reações químicas e funções de todo o seu organismo.
Por isso, aqui vão dois alertas: 1 - O primeiro é para vovôs e vovós: tornem voluntário o hábito de beber líquidos. Por líquido entenda-se água, sucos, chás, água-de-coco, leite, sopa, gelatina e frutas ricas em água, como melão, melancia, abacaxi, laranja e tangerina, também funcionam. O importante é, a cada duas horas, botar algum líquido para dentro. Lembrem-se disso! 2 - Meu segundo alerta é para os familiares: ofereçam constantemente líquidos aos idosos. Ao mesmo tempo, fiquem atentos. Ao perceberem que estão rejeitando líquidos e, de um dia para o outro, ficam confusos, irritadiços, fora do ar, atenção! É quase certo que sejam sintomas decorrentes de desidratação. "Líquido neles e rápido para um serviço médico".
(*) Arnaldo Lichtenstein (46), médico, clínico-geral do Hospital das Clínicas e professor colaborador do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
Sete dicas para que a viagem renda apenas boas fotos e lembranças
Rafael Bergamaschi, iG São Paulo
Conhecer novas culturas e paisagens pelo mundo pode ser uma ótima forma de aproveitar a aposentadoria. Mas antes de viajar é preciso ficar atento a alguns detalhes que poderão fazer grande diferença na qualidade do roteiro - e das lembranças - se você já entrou na terceira idade. Confira. 1-Considere viajar com um grupo, ao invés de sozinho. Viajar sozinho, na medida em que a idade avança, é uma tarefa mais complicada. A memória já não é a mesma para lembrar como chegar ao hotel ou qual a linha de metrô que leva àquele museu. Além da facilidade e segurança, passar vários dias ao lado de companheiros de viagem é uma boa oportunidade de fazer novos amigos. Segundo Gavin Tollman, CEO global da Trafalgar, maior companhia de viagens do mundo, esse é um dos principais diferenciais dos pacotes. “Nossas viagens guiadas têm um forte aspecto social, nas quais é possível conhecer viajantes de todas as partes.”
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Pense em roteiros com ritmo tranquilo, sem pressa
2- Busque um roteiro com ritmo tranquilo. 10 países europeus em 8 dias? 4 dias pela Oceania? Viagem de seis dias pela China? Tome cuidado com os pacotes apertados, que parecem querer dar conta de um mundo de atividades em 24 horas. Menos é mais. “Não pode ser algo com muitas caminhadas, mas, sim, um roteiro feito com mais calma, que dê tempo, por exemplo, para fazer umas comprinhas”, aconselha Cintia Quedas Paoleschi, diretora da Cinthe-tour, agência de viagens especializada na terceira idade. 3- Escolha bem o destino. “idosos têm, geralmente, uma lista de ‘coisas a fazer antes de morrer’, com os lugares que eles sempre sonharam em conhecer. Eles querem se sentir inspirados ao viajar”, atesta Tollman. Ou seja, se o dinheiro permite um destino mais rebuscado, um lugar exótico, deixe que a hesitação dê lugar à ousadia. Antes o ímpeto por algo novo do que a conformidade em visitar sempre os mesmos lugares. 4- Não deixe de explorar o velho continente. “Europa é um destino ‘top’ por conta da história rica, dos monumentos icônicos, das diferentes culturas e, claro, pela gastronomia regional!”, diz Tollman, antes de acrescentar que a Itália é o país número um em procura, por conta das belezas naturais e da receptividade do povo. Isso sem falar do interesse dos brasileiros em rever a terra natal ou de seus ancestrais. 5- Não perca o guia de vista. Às vezes, ao caminhar pela cidade, é fácil se perder em alguma lojinha. O problema é depois conseguir encontrar o grupo. “Idosos costumam se distrair facilmente, então tem sempre que ter alguém olhando, pois eles podem se dispersar dos outros”, diz Cintia. 6- Leve medicamentos e objetos de uso diário. Tudo o que for necessário para poder aproveitar a experiência deve ser empacotado (remédios e aparelhos como marcapasso, inaladores e medidor de pressão). Todos devem ser despachados preferivelmente na mala, com a receita médica. Na mala de mão leve apenas remédios de uso não controlado e, se líquido, que não tenha mais de 100 ml. Se tiver alguma restrição alimentar, é interessante pesquisar antes como se diz a palavra na língua local e levá-la escrita em um cartão, na carteira. “Não esqueça também de colocar na mala um par de calçados confortáveis, óculos para leituras e roupas para diferentes ocasiões”, aconselha o CEO da Trafalgar. 7- Analise qual o meio de transporte adequado. Viagens de trem podem ser gostosas ou cansativas, dependendo do trajeto e da categoria da cabine. Conselho parecido vale para percursos feitos em ônibus ou avião. Para Tollman, no entanto, nada é melhor do que o ônibus. “É um jeito mais prazeroso de ver os países”, opina. http://turismo.ig.com.br/manual-do-viajante/dicas/2012-07-26/ferias-perfeitas-na-terceira-idade.html
"Antes as pessoas se aposentavam da vida e hoje se aposentam somente do trabalho", afirma psicóloga
Paloma Lopes, especial para o iG | 24/10/2011 06:38
Foto: Arquivo pessoal
Dolores, 81, e Jacy, 93, são ativas e vivem mais felizes hoje do que quando eram jovens
Foi-se o tempo em que envelhecer era sinônimo de melancolia e solidão. Quem ainda acredita que a terceira idade está restrita a cadeiras de balanço, agulhas de tricô e partidas de gamão não conhece a vida do idoso contemporâneo. Uma pesquisa divulgada este mês pelo Programa de Novas Dinâmicas do Envelhecimento aponta que os brasileiros estão mais felizes quando chegam na terceira idade. Segundo o estudo, realizado por pesquisadores ingleses entre os anos de 2002 e 2008, a maioria dos idosos brasileiros se considera “satisfeita” ou “muito satisfeita” com suas condições de vida, com o respeito que recebem dos familiares e com o relacionamento mantido com outras pessoas.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dados do Censo Demográfico 2010 apontam que a população idosa no País cresce, enquanto diminui o número de jovens com até 25 anos. E esse crescimento parece mesmo ser uma tendência. Uma pesquisa do Banco Mundial prevê que em 2050 o número de brasileiros com mais de 65 anos deve saltar dos atuais 20 milhões para 65 milhões - ou seja, será três vezes maior. "Hoje estamos envelhecendo cada vez mais e melhor. Isso se deve a diversos fatores, como melhoria da qualidade de vida e avanço da medicina", destaca Rita Khater, professora de Psicologia Social da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas.
Segundo ela, há alguns anos a representação social do idoso era a do dependente, inválido ou mesmo inútil. "Ainda existe muito preconceito com relação à velhice, mas estamos evoluindo. Isso porque o crescimento da população idosa é significativo e, naturalmente, a sociedade vai sendo obrigada a se transformar para quebrar esses paradigmas", afirma a professora.
Existir x produzir
A psicóloga Isabella Quadros, mestranda em Gerontologia Social pela PUC-SP, explica que a visão negativa do idoso está intimamente ligada ao capitalismo. "Em uma sociedade cujo modelo econômico gira em torno do capital, o seu significado está atrelado ao que você produz. Quando você se aposenta, teoricamente deixa de produzir e, consequentemente, perde sua função no mundo. Por isso durante tanto tempo a aposentadoria foi encarada como uma espécie de sentença de morte", diz.
Isabella ressalta, no entanto, que com o aumento da expectativa de vida, as pessoas passaram a se deparar com um futuro pós-aposentadoria de 20 ou 30 anos. "Isso é uma grande novidade: a pirâmide se inverteu. Se antes o número de jovens era superior ao de idosos, hoje temos um crescimento muito maior de pessoas na terceira idade", observa. De acordo com a professora Rita Khater, antes as pessoas se aposentavam da vida e hoje se aposentam somente do trabalho.
É por isso que grande parte dos idosos, quando se aposenta, parte para a realização de projetos de vida. Viagens, cursos e a prática de esportes são apenas alguns exemplos de atividades comumente escolhidas pelos mais velhos. "Quando se sentem livres das obrigações formais, as pessoas tendem a olhar mais para si mesmas e a fazer o que realmente querem. Muitos idosos vivenciam a aposentadoria como um renascimento; uma possibilidade de ter novas experiências e realizar antigos sonhos", diz Maria Cristina Dal Rio, professora do curso de Aperfeiçoamento em Gerontologia do Instituto Sedes Sapientiae.
É o caso de Jacy de Arruda Faccioni, de 93 anos, que desde menina sonhava em ser professora. "Vim de um regime bastante rígido e acabei me diplomando em contabilidade porque minha mãe não queria que eu fosse professora. Mas não desisti do meu sonho, e com 66 anos fui fazer Magistério", conta ela, que participa de diversas atividades para idosos oferecidas pelo Serviço Social do Comércio (Sesc) de Campinas, no interior de São Paulo.
A simpática senhorinha canta, dança, atua, escreve poemas, não abre mão de uma boa taça de vinho tinto e diz que jamais sai de casa sem maquiagem. "Sou muito vaidosa e independente. Faço minhas atividades no Sesc semanalmente. Frequento bailes da terceira idade, vou ao shopping com minhas amigas, lavo minha própria roupa. Sempre fui independente e sempre quero ser. Claro que a idade traz algumas limitações, mas sou da seguinte teoria: tudo na vida tem solução", ensina Jacy. O segredo para uma velhice feliz? "Não guardar mágoas e ressentimentos. Isso judia muito do coração". E completa: "Ainda hoje a vida me encanta, me fascina."
Uma vida ativa também está associada ao bem-estar dos idosos. Professor de Educação Física e formado em Gerontologia, Benedito Saga trabalha com grupos da terceira idade há pelo menos 25 anos e enxerga uma evolução significativa na vida dos idosos. “Na década de 70 existia muita dificuldade em trazer os idosos para integrar grupos de atividades culturais e físicas. Eles tinham vergonha até de mostrar as pernas usando bermuda. O avanço veio na década de 80, quando a preocupação com a saúde e o bem-estar foi ampliada no Brasil”, diz. O professor observa que as atividades em grupo são essenciais para que os idosos se sintam mais felizes e ativos.
"Rainha da Terceira Idade"
Com os cabelos claros, bem cortados, unhas feitas, brincos de pedras e batom, Dolores Fernandes anda sempre impecável. Faz atividade física diariamente, canta em um coral, viaja bastante e já está de malas prontas para realizar o seu sonho: conhecer a Itália. Lola, como prefere ser chamada pelas amigas, há um mês resolveu fazer algo inédito em sua vida: morar sozinha. Essa história parece comum, comparada facilmente a de centenas de mulheres no Brasil. A diferença, neste caso, é que Lola vive bem e mais feliz do que nunca aos 81 anos de idade.
O segredo de tanta vitalidade, felicidade e da aparência jovem, segundo Lola, é interagir, praticar atividade física, viajar e, principalmente, ter amigos. “Trabalhei a vida toda. Fui comerciante. Quando era jovem eu tinha muitas preocupações, como bancar o ensino dos meus filhos, por exemplo. Hoje o tempo que eu tenho é meu", explica.
A história dela é semelhante a de Maria Augusta Assis. Cantora por natureza e hoje aos 74 anos, a aposentada mora sozinha e, de tão animada, ganhou o título de "Rainha da Terceira Idade". “Adoro meus amigos e sempre que posso estou com eles. Sou tão ativa que não consigo ficar quieta", conta. Nem a eventual falta de sono à noite a perturba. "Tenho um aparelho de videoke em casa e sempre que tenho insônia, começo a cantar. É um ótimo remédio", ensina.
Homens deixam camisinha de lado e crescem nas estatísticas do HIV
Fernanda Aranda, iG São Paulo | 03/10/2011 11:11
Cresce o contágio da aids entre jovens gays e idosos
Homens deixam camisinha de lado e crescem nas estatísticas do HIV
Foto: Getty Images
Jovens homossexuais e cinquentões heteros estão mais visíveis nas estatísticas da aids. Encontros são marcados em casas noturnas e bailes da terceira idade
Na sala escura da boate gay e nos encontros marcados após o baile da terceira idade, os homens brasileiros de todas as idades e orientações sexuais têm deixado a camisinha de lado e, por isso, crescido nas estatísticas da aids.
O novo boletim do Ministério da Saúde, que mapeia os casos de contaminação pelo vírus HIV, revela a vulnerabilidade generalizada, impulsionada pelo uso de drogas – seja o ecstasy ou o Viagra.
A proporção de registros entre homossexuais de 13 a 24 anos bateu recorde. Este grupo, em 2010, somou 35,1% do total de infecções masculinas na faixa etária, a maior taxa desde o início da epidemia, em 1980. Simultaneamente, entre os mais maduros, os heterossexuais são maioria dos infectados e acima dos 30 anos representam 43%.
“Não há orientação sexual de risco e sim comportamento perigoso para a aids, muito influenciado pelo abuso de álcool. E os homens, de forma geral, têm negligenciado bastante o preservativo. É um panorama alarmante”, afirma um dos principais infectologistas do País, Artur Timerman, que atua nas redes públicas e privadas de saúde. No último ano, entre seus pacientes, há um casal de 14 e 15 anos, ambos soropositivos e uma senhora de 82 que adquiriu o vírus do marido, de 78 anos.
Evolução de casos em homossexuais em homens entre 13 e 24 anos
Grupo etário está mais negligente com a camisinha. Dados em porcentagem:
Ministério da Saúde
Indiferenças
No início do mês, J.F, 31 anos, morreu e o atestado de óbito teve origem na infecção do vírus HIV, descoberta tarde demais para que os coquetéis de remédios fizessem efeitos e revertessem o quadro.
Homossexual - assumido para os amigos e escondido da família - ele sempre teve medo de fazer o teste para confirmar se as transas desprotegidas tinham mesmo resultado na infecção. Emagreceu, mas só quando as diarreias ficaram constantes procurou o médico.
Jovem bem sucedido na profissão de comunicação, solteiro, nunca foi promíscuo, mas também nunca exigiu proteção em suas relações sexuais eventuais, acertadas em maioria nos encontros no centro paulistano - uma das regiões com alta concentração de casas noturnas para o público gay.
Em uma destas boates, inclusive, que conta com o chamado “dark room” (sala escura em que tudo pode acontecer mas onde só entra quem quer) a falta de temor com as doenças sexualmente transmissíveis (DST) fica exposta no chão. “Eles (a casa) até distribuem camisinha para quem vai entrar. Mas os preservativos ficam fechados e lacrados, jogados no fim da noitada e recolhidos pelo pessoal da faxina”, conta um dos frequentadores.
A indiferença com a possibilidade de contrair aids ou qualquer outra DST também marca os encontros dos “cinquentões” heterossexuais. “Minha geração não aprendeu a usar camisinha. Eu, até descobrir ser soropositivo, nunca tinha usado uma vez sequer e tinha uma média de 18 parceiras por ano”, conta S.C., 59 anos, que trabalha com comércio exterior, mora na zona oeste paulistana e é um autodefinido “apaixonado pelas mulheres”.
Agora, ele não só aprendeu a usar medicamentos para a disfunção erétil, como após a ereção garantida, cobri-la com preservativo. “Podia ter aprendido antes. Mas tenho amigos que mesmo acompanhando de perto o meu caso continuam deixando a camisinha como um enfeite na carteira.”
Evolução de casos em heterossexuais em todas as idades
Homens que fazem sexo com mulheres ganham espaço nas estatísticas. Números em porcentagem:
Ministério da Saúde
Pré ou pós 80’s
Os maiores de 50 e os menores de 30 fazem parte de gerações que ou eram pequenos demais para lembrar os tempos mais árduos da aids ou já estavam maduros o suficiente para sentirem os impactos diretos que a epidemia provocou nos filhos dos anos 70.
Mas nesta primeira década dos anos 2000, os mais velhos e os mais novos foram colocados no alvo do HIV e, ao mesmo tempo, convivem com a falsa ideia de que para “tratar a doença só é preciso tomar um remedinho”, afirma o infectologista Jean Gorinchteyn do Instituto Emílio Ribas, uma das referências nacionais do tratamento da aids.
“O preservativo continua encarado como uma necessidade só para evitar gravidez, portanto desnecessário para quem tem relações homossexuais ou está fora da faixa da fertilidade”, completa Gorinchteyn, que coordena um ambulatório só para soropositivos maiores de 50 anos, onde 60% são homens e oito em cada dez casados com mulheres.
“Um erro perigoso, porque nem tratar a aids é fácil e nem a camisinha tinha de ser vista só como um método contraceptivo. Aids não tem cura, tem tratamento complicado e pode matar”, alerta o médico. No País, são 27,3 mortes diárias por aids. Medo de falhar
O desdém com a camisinha também tem como combustível o medo de falhar. A falta de jeito e de hábito em colocar o preservativo podem atingir em cheio a potência. “Ninguém quer ter fama de broxa”, contou um jovem de 27 anos, consumidor de drogas e que marca “rapidinhas” sexuais pelo celular.
Mesma aflição foi relatada por um recém-viúvo, de 75 anos, que não tinha relações com penetração plena há 8 anos com a esposa e se viu no papel de adolescente quando uma mulher 20 anos mais jovem, conhecida no bailão do clube, deu a entender que gostaria - e aceitaria - ir para cama com ele.
Este temor tenta ser curado com remédios em prol da potência (para disfunção erétil) ou que prometem ampliar a sensibilidade (entorpecentes sintéticos), influenciando ainda mais no comportamento de risco. O resultado é a ampliação do desuso da camisinha. No Brasil, seis em cada dez homens admitem não utilizar a proteção em todas as relações sexuais, conforme contabilizou o Ministério da Saúde. Embriagado
Entre os desprotegidos, estão os que sabem ser portadores do vírus HIV e ainda assim mantêm relações sexuais sem camisinha. “Eu contei a uma amiga que tinha o vírus e ela bateu o pé para a gente não transar de preservativo, porque era melhor”, conta S.C.
Sobre os “kamikazes” sexuais, o professor de clínica médica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Paulo Olzon – e médico especializado em aids – diz que este comportamento revela falta de ética e preocupação com o outro, duas posturas típicas do novo tempo. “Precisamos rever como tratar estes casos. São como pessoas embriagadas, que pegam o automóvel e dirigem a 300 km por hora. Será mesmo que elas não sabem que vão fazer vítimas”, deixa Olson a pergunta no ar.
Leia as histórias:
Foto: Amana Salles/Fotoarena
Estrangeiros deixam países de origem para tratar aids no Brasil. Na foto, Maurício que morava no Japão
Por conta da perda natural da idade, os mais velhos deveriam incluir exercícios progressivos de resistência na rotina semanal
The New York Times | 26/08/2011 10:20
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Idosos precisam de mais exercícios para manter massa muscular Por conta da perda natural da idade, os mais velhos deveriam incluir exercícios progressivos de resistência na rotina semanal
Foto: AFP
Idosa faz exercícios no templo de Tóquio
Pesquisadores analisaram a quantidade de atividades físicas necessárias para manter ou aumentar a massa muscular de adultos de duas faixas etárias: dos 20 aos 25 anos e dos 60 aos 75 anos.
Na fase inicial do estudo, de 16 semanas de duração, todos os participantes realizaram três séries de exercícios de resistência (leg press, extensão de joelhos e agachamentos) três vezes por semana.
Na segunda fase, de duração de 32 semanas, os participantes foram divididos em três grupos: o primeiro interrompeu o programa total de treinamento, o segundo reduziu a frequência do treino para uma vez semanal e o terceiro reduziu a frequência para uma vez semanal e também a quantidade, para apenas uma série de exercícios.
A massa muscular foi mantida entre os participantes mais jovens dos dois grupos que reduziram o treinamento. O mesmo não ocorreu com os mais velhos, que perderam massa muscular mesmo realizando de uma a três séries de exercícios uma vez por semana.
Entretanto, apenas um dia de treinamento de resistência foi o suficiente para manter a força dos participantes de diferentes faixas etárias – pelo menos quando realizado por um longo período.
“Não estamos defendendo a idéia de que devemos treinar apenas uma vez por semana, mas acreditamos que tal programa pode ser eficaz durante períodos temporários, quando é difícil manter uma rotina consistente e intensiva de vários dias de treino por semana”, disse Marcas Bamman, da Universidade do Alabama.
“Nossos dados são os primeiros a apontar que pessoas mais velhas precisam realizar mais exercícios semanalmente para manter um aumento de muscular induzido por treinamento de resistência”, complementou Bamman, que liderou o estudo.
Evitar fazer tudo no automático ajuda a turbinar a memória e a concentração
Quem foi que disse que o cérebro não precisa de exercícios para se manter ativo? Se o nosso corpo necessita de malhação para ficar sempre em ordem e cheio de disposição, por que com a mente seria diferente? O cérebro também vai perdendo sua capacidade produtiva ao longo dos anos e, se não for treinado com exercícios, pode falhar. O neurocientista norte-americano, Larry Katz, autor do livro Mantenha seu Cérebro Vivo, criou o que é chamado de neuróbica, ou seja, uma ginástica específica para o cérebro. A teoria de Katz é baseada no argumento de que, tal como o corpo, para se desenvolver de forma equilibrada e plena, a mente também precisa ser treinada, estimulada e desenvolvida. É comum não prestamos atenção naquilo que fazemos de forma mecânica, por isso costumamos esquecer das ações que executamos pouco tempo depois. "O objetivo da neuróbica é estimular os cinco sentidos por meio de exercícios, fazendo com que você preste mais atenção nas suas ações e então, melhore seu poder de concentração e a sua memória", explica a psicóloga especialista em análise comportamental e cognitiva, Mariuza Pregnolato. "Não se trata de acrescentar novas atividades à sua rotina, mas de fazer de forma diferente o que é realizado diariamente". Para o neurologista da Unifesp Ivan Okamoto, tais exercícios ajudam a desenvolver habilidades motoras e mentais que não costumamos ter em nosso dia a dia, porém, tais habilidades em nada se relacionam com a memória. "Se você é destro e começa a escrever com a mão esquerda, desenvolverá sua coordenação motora de modo a conseguir escrever com as duas mãos e caso um dia, tenha algum problema que limite a escrita com a mão direita, terá a esquerda bem capacitada para isso. Mas o fato de praticar este tipo de exercício não significa que você se verá livre de problemas como esquecer de pagar as contas, tomar o remédio, ou algo do gênero", explica o especialista.
Como funciona a neuróbica?
A neuróbica consiste na inversão da ordem de alguns movimentos comuns em nosso dia a dia, alterando nossa forma de percepção, sem, contudo, ter que modificar nossa rotina. O objetivo é executar de forma consciente as ações que levam à reações emocionais e cerebrais. São exercícios que vão desde ler ao contrário até conversar com o vizinho que nunca dá bom dia, mas que mexem com aspectos físicos, emocionais e mentais do nosso corpo. "São esses hábitos que ajudam a estimular a produção de nutrientes no cérebro desenvolvendo suas células e deixando-o mais saudável", explica Mariuza Pregnolato. Quanto mais o cérebro é treinado, mais afiado ele ficará, mas para isso não precisa se matar nos testes de QI ou nas palavras cruzadas para ter resultados satisfatórios. "Estas atividades funcionam, mas a neuróbica é ainda mais simples. Em vez de se inscrever em um super desafio de matemática e ficar decorando fórmulas, que tal vestir-se de olhos fechados ou andar de trás para frente?", sugere a especialista. A proposta da neuróbica é mudar o comportamento rotineiro para "forçar" a memória. Por isso, é recomendável virar fotos de cabeça para baixo para concentrar a atenção ou usar um novo caminho para ir ao trabalho. O papel dos sentidos
O programa de exercícios da neuróbica oferece ao cérebro experiências fora da rotina, usando várias combinações de seus sentidos - visão, olfato, tato, paladar e audição, além dos "sentidos" de cunho emocional e social. "Os exercícios usam os cinco sentidos para estimular a tendência natural do cérebro de formar associações entre diferentes tipos de informações, assim, quando você veste uma roupa no escuro, coloca seus sentidos em sinal de alerta para a nova situação. Se a visão foi dificultada, e é isso que faz com que você sinta o efeito dos exercícios, outros sentidos serão aguçados como compensação", explica Mariuza. Para estimular o paladar, uma dica bacana é fazer combinações gastronômicas inusitadas. Já pensou em misturar doce com salgado? Maionese com leite condensado? "Você só estimula o cérebro se o exercita, por isso quem sempre esteve atento a esta questão terá menos problemas de saúde cerebral, como demência e doenças cognitivas, como Alzheimer".
21 dicas para você montar seu treino
O desafio da neuróbica é fazer tudo aquilo que contraria ações automáticas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional, por isso: 1-Use o relógio de pulso no braço direito; 2-Ande pela casa de trás para frente; 3-Vista-se de olhos fechados; 4-Estimule o paladar, coma comidas diferentes; 5-Leia ou veja fotos de cabeça para baixo concentrando-se em pormenores nos quais nunca tinha reparado;
6-Veja as horas num espelho; 7-Troque o mouse do computador de lado; 8-Escreva ou escove os dentes utilizando a mão esquerda - ou a direita, se for canhoto; 9-Quando for trabalhar, utilize um percurso diferente do habitual; 10-Introduza pequenas mudanças nos seus hábitos cotidianos, transformando-os em desafios para o seu cérebro; 11-Folheie uma revista e procure uma fotografia que lhe chame a atenção. Agora pense 25 adjetivos que ache que a descrevem a imagem ou o tema fotografado; 12-Quando for a um restaurante, tente identificar os ingredientes que compõem o prato que escolheu e concentre-se nos sabores mais subtis. No final, tire a prova dos nove junto ao garçom ou chef; 13-Ao entrar numa sala onde esteja muita gente, tente determinar quantas pessoas estão do lado esquerdo e do lado direito. Identifique os objetos que decoram a sala, feche os olhos e enumere-os; 14-Selecione uma frase de um livro e tente formar uma frase diferente utilizando as mesmas palavras; 15-Experimente jogar qualquer jogo ou praticar qualquer atividade que nunca tenha tentado antes. 16-Compre um quebra cabeças e tente encaixar as peças corretas o mais rapidamente que conseguir, cronometrando o tempo. Repita a operação e veja se progrediu; 17-Experimente memorizar aquilo que precisa comprar no supermercado, em vez de elaborar uma lista. Utilize técnicas de memorização ou separe mentalmente o tipo de produtos que precisa. Desde que funcionem, todos os métodos são válidos; 18-Recorrendo a um dicionário, aprenda uma palavra nova todos os dias e tente introduzi-la (adequadamente!) nas conversas que tiver; 19-Ouça as notícias na rádio ou na televisão quando acordar. Durante o dia escreva os pontos principais de que se lembrar; 20-Ao ler uma palavra pense em outras cinco que começam com a mesma letra; 21-A proposta é mudar o comportamento rotineiro. Tente, faça alguma atividade diferente com seu outro lado do corpo e estimule o seu cérebro. Se você é destro, que tal escrever com a outra mão? Hábitos saudáveis
Outra atitude indispensável para manter a memória sempre afiada, é prestar atenção na qualidade de vida. O neurologista Ivan Okamoto sugere um estilo de vida mais tranquilo, com alimentação balanceada, sem vícios e com a prática regular de exercícios físicos para manter o corpo e a mente saudáveis. "A melhor maneira de manter a memória em dia é cuidar da saúde, por isso é importante evitar cigarro e bebidas alcoólicas, seguir uma dieta equilibrada, praticar exercícios e exercitar o cérebro. Manter a atividade mental, seja trabalhando ou participando de alguma atividade em grupo, ajuda a elevar a autoestima e deixar a memória a todo vapor", explica o especialista.
Sun City West é uma espécie de paraíso exclusivo para quem tem mais de 55 anos. nesta comunidade de 30 mil habitantes localizada em pleno deserto do Arizona, Estados Unidos, só os velhos tem vez: a idade média da população é de 70 anos. Entre lagos cheios de cisnes, festas embaladas ao som de rock e tardes tranquilas passadas à sombra das palmeiras, senhores e senhoras se divertem e sonham com a eternidade. Reportagem de Lili Réka. Fotos Robert Van der Hilst
Inventadas no início da década de 60 pela Del Webb Corporation, as Sun Cities, também chamadas de "Comunidades de adultos", são mais de dez nos Estados Unidos. Abrigam mais de 100 mil idosos que resolveram investir uma média de US$ 150 mil na compra de uma casa com conforto e estrutura feito sob medida para a idade.
Curso da natureza
Entre as suas colegas da Ford Classics, algumas estão apelando ao botox e às cirurgias plásticas. Cindy, que é mãe de dois filhos – com 41 e 37 anos de idade –, diz que tem preferido “deixar a natureza seguir seu curso, cuidando do corpo e do espírito” para parecer bem diante das câmeras.
“Nessa idade, os americanos são levados a crer que a juventude é sinônimo de felicidade, e a velhice, de cansaço. Não é verdade. Depois dos 30, acho que ficamos mais cheios de energia, de sabedoria, de experiência. A linguagem publicitária tem de mudar, com uma nova perspectiva: a de que você pode ter cabelo grisalho e, ao mesmo tempo, ser capaz de correr uma maratona”, diz ela.
Cindy está aproveitando sua bem-sucedida carreira de modelo para lançar uma linha de cosméticos à base de mel, que defende ser “pró-idade, em vez de anti-idade”.
Reportagem IG
É nativa de regiões da Europa. Ela cresce a uma altura entre 20 e 50 centímetros. Seu período de floração é normalmente entre os meses de abril e junho. Foto: JF Gaffard
Ophrys lútea
Podem ser encontradas ao longo do Mediterrâneo e em regiões atlânticas do sul do continente europeu. Sua floração ocorre entre março e maio. Foto: Hans Hillewaert
Brassavola nodosa
Sua distribuição é considerada ampla. Ela pode ser encontrada nas Américas Central e do Sul, na Guiana e em algumas ilhas do Caribe. Foto: Orchi
Cattleya labiata
É facilmente encontrada em regiões do Brasil, como Alagoas, Ceará, Paraíba e Pernambuco. Suas flores (que possuem um perfume incrível) desabrocham no final do verão e início do outono. Foto: Wikipédia
Bulbophyllum guttulatum
É nativa do Himalaia e Vietnã. Pode ser classificada no gênero Cirrhopetalum. Foto: Dalton Holland Baptista
Microchilus arietinus
É uma flor terrestre. Costuma habitar regiões da Venezuela à Argentina. Foto: Dalton Holland Baptista
Phalaenopsis
São de origem asiática, das regiões das Filipinas. Podem ser encontradas em duas formas: padrão (medindo até 1 metro de altura) e miniatura (não passando dos 30 centímetros de altura). Foto: Remi Jouan
Catasetum expansum
É originária do Equador. São flores masculinas onde se podem notar as antenas responsáveis pela ejeção das polínias. Foto: Orchi
Brassolaeliocattleya Turambeat
É a mais conhecida de todas. Pode ser encontrada nas florestas tropicais da América Latina. Suas flores são grandes e vistosas. Foto: Wikipédia
Trudelia cristata
Esta espécie habita regiões do Nepal ao Vietnã. Ela pertence à família Orchidaceae. Foto: Dalton Holland Baptista
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Vejam esse vídeo, baseado em historia real, que mostra a mobilização de um grupo de amigos, hoje com 81 anos, que decidem, após a morte de um deles, empreender uma expedição com suas antigas motocicletas...a pergunta é: "para quê vivem as pessoas?"
Certos jovens pensam que o mundo é deles e que os idosos já viveram sua vida.
- Podiam morrer logo para deixar seus lugares para os mais jovens. E por que não mata-los logo? Assim pensam alguns jovens.
Muitos idosos são jogados nos asilos. São agredidos fisicamente ou são privados de uma vida digna. Ainda são humilhados com a aposentadoria que recebem que não lhes proporciona uma vida sequer modesta.
Adultos ha que também não respeitam os idosos. Tem um sentimento de raiva. Os acham feios, barulhentos ao comer, mal cheirosos, lentos demais, trabalhosos, inúteis.
Culpa da nossa sociedade que exalta o belo, o poderoso, o rico e o vitorioso. Não se importando com os valores morais destas mesmas pessoas.
Mas a maior covardia é atacar quem não tem forças para se defender ou esta em uma situação que não pode reagir.
Jovens agem ainda impulsivamente impondo suas idéias com violência atacando os diferentes deles. Desrespeitam aquele que ensina. Por qualquer frustração agridem seus colegas.
Passam por cima de quem os está atrapalhando. Tem raiva e inveja dos que tem mais do que eles. Se preciso se envolvem com trabalhos ilegais desde isso lhes traga retorno financeiro.
Coitada das mulheres que os rejeitam. Estas tem seu lugar no cemitério.
Conselhos dos mais velhos?
Que nada são surdos.
Mais se esquecem que também ficarão velhos. E pior estão dando o exemplo a seus filhos que tratarão seus pais quando idosos com a mesma agressividade que observaram contra seus avós.
Bom mesmo seria ser idoso no Japão onde estes são respeitados e venerados. Seus conselhos são aceitos e seguidos. Seus lugares estão reservados.
O imperador no Japão só se curva perante um professor.É um povo bem educado e civilizado.
Que tal se começássemos a educar nossas crianças?
Nas nossas escolas não há mais aula religiosa.
Em casa os pais também não ensinam valores morais aos filhos.
Todavia você idoso ainda pode dar uma contribuição a sociedade.
Que tal realizar aquele sonho que esta guardado há anos na gaveta?
Você se acha velho para realizar seus sonhos?
Saiba que grandes homens como Pablo Picasso, Michelangelo Buonarroti, Albert Einsten, Bernard Shaw, Leon Toistoi realizaram seus melhores trabalhos nos últimos anos de sua vida.
Os sonhos amadureceram e estão prontos para serem realizados. Tente.
Faça algo por você!
Sabia que no mundo todo tem Universidade da terceira idade? Procure na sua cidade!