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3 de fev. de 2013

Osteoporose

Azeite de oliva contra a osteoporoseGuarde bem este nome: oleuropeína. A substância, encontrada no azeite deoliva extravirgem, é a nova arma da nutrição para evitar e combater aosteoporose, doença que acelera a perda de massa óssea.O cálcio que se cuide, porque seu posto solitário de melhor companheiro doesqueleto anda ameaçado. Calma, o mineral não vai perder seu lugar dedestaque como protetor dos ossos - muito longe disso. A questão é que aciência descobre fortes concorrentes para dividir com ele essa prestigiadaposição. É o caso da oleuropeína, presente no azeite de oliva. Um estudoda Universidade de Córdoba, na Espanha, revela que esse tipo de polifenolaumenta a quantidade de osteoblastos, células que fabricam osso novinho emfolha. Consumi-la , portanto, traria imensas vantagens para manter oarcabouço do corpo em pé ao longo da vida.?O tecido ósseo é dinâmico, destruído e construído constantemente?,explica o geriatra Rodrigo Buksman, do Instituto Nacional de Traumatologiae Ortopedia, em Brasília. Os osteoblastos ajudam justamente a realizar areconstrução. É como se fossem a massa corrida colocada na parede paratapar os furos que aparecem com o tempo. Sem essas células, os buracosficam maiores, os ossos se enfraquecem e cresce o risco de fraturas. Oenvelhecimento e a menopausa provocam uma queda na concentração deosteoblastos no organismo. Daí a importância da reposição dessesconstrutores, que recebem um belo reforço com a inclusão do azeite deoliva extravirgem no dia a dia, a melhor fonte de oleuropeína. ?Aos 30anos nosso corpo atinge a quantidade máxima de massa óssea e, a partirdaí, começa a perdê-la?, nota o ortopedista Gerson Bauer, do HospitalAlemão Oswaldo Cruz, em São Paulo. Por isso é que se diz que a prevençãoda osteoporose se inicia muito antes da maturidade. ?Essa doença secaracteriza pela diminuição progressiva da densidade óssea, o que torna osossos mais frágeis e propensos às fraturas?, arremata a nutricionistaClarisse Zanette, mestre em ciências médicas pela Universidade Federal doRio Grande do Sul. Com o azeite, no mínimo, esse processo destrutivodemora mais tempo para ocorrer. E, se alguém quiser substituir sua fontede oleuropeína de vez em quando, saiba que existe mais uma opção. ?Asubstância também é fornecida pela azeitona, de onde o óleo é extraído?,diz Clarisse.Não são apenas os ossos que se deliciam quando saboreamos um prato regadoa azeite. O coração também se beneficia, porque suas veias e artériasficam livres de entraves. ?A gordura monoinsaturada, principalconstituinte do óleo, interfere nos receptores do fígado que captam ocolesterol circulante?, explica o cardiologista Daniel Magnoni, doHospital do Coração, em São Paulo. ?Assim, há uma redução nas taxas da suaversão ruim, bem como de sua quantidade total.? Já os compostos fenólicosdo azeite diminuem a oxidação do colesterol, processo crucial para aformação das placas que obstruem as artérias e causam as doençascardiovasculares. ?Esse poder se deve à sua intensa atividadeantioxidante?, justifica a cardiologista Paula Spirito, do Hospital CopaD?Or, no Rio de Janeiro. ?Esses compostos impedem que os radicais livres -moléculas que provocam danos às células - oxidem o colesterol e contribuamcom o aparecimento de placas nos vasos.? A circunferência abdominal éoutra que agradece o consumo do azeite. É que o alimento ajuda a evitar ainflamação de uma área do cérebro chamada hipotálamo. A inflamação éprovocada por dietas ricas em gorduras saturadas, presentes nas carnes enos produtos de origem animal. Como o hipotálamo é o órgão responsávelpelo controle da fome e do gasto energético, não é um exagero dizer que oóleo de oliva auxilia a manter a harmonia na massa cinzenta e, assim, aafastar os quilos a mais. Além disso, ele acelera a produção de umhormônio chamado GLP 1, que age no cérebro aumentando a saciedade ereduzindo o apetite.A oleuropeína - voltamos a falar dela - tem participação no pelotãoantiinflamatório. ?Esse polifenol tem propriedades antioxidantessignificativas, inibe a agregação de plaquetas e reduz a formação demoléculas inflamatórias em todo o corpo?, afirma a nutricionista MérciaMattos, da Faculdade de Medicina de Marília, no interior paulista. Tantaspropriedades se refletiriam em um menor risco de uma porção de males,entre eles infartos e derrames. Por falar em proteção, vale destacar,ainda, que esse antioxidante também resguarda as mitocôndrias, estruturasdentro das células responsáveis pela obtenção de energia - dessa forma,fica mais difícil uma célula se aposentar antes da hora.Quando regamos o prato com azeite extravirgem, porém, não ganhamos apenasboas doses de oleuropeína. O tempero é uma ótima fonte de vitamina E.?Esse nutriente retarda o envelhecimento das células, diminuindo o riscode tumores e doenças do coração?, aponta a nutricionista Soraia Abuchaim,do Conselho Regional de Nutricionistas do Rio Grande do Sul. O melhor éque, para desfrutar de tudo isso, bastam 2 colheres por dia. Mas tem queser do tipo extravirgem, que concentra maiores teores da substância. Depreferência, use-o em saladas e ao finalizar pratos quentes - o azeite nãogosta de calor e, se for lançado ao fogo, perde grande parte de suasqualidades. E só o sabor, nesse caso, não basta, certo?Dra. Maria Dora Ruiz Temoche-- Para reenviar e-mails use a cópia ocultaRetire os endereços antes de reenviar.Dificulte assim a disseminação de vírus e spam.Nenhum vírus encontrado nessa mensagem.Verificado por AVG - www.avgbrasil.com.brVersão: 2012.0.2197 / Banco de dados de vírus: 2437/5151 - Data deLançamento: 07/24/12- Mensagem enviada pelo webmail da MPC Internet: a Internet que funciona.http://www.mpc.com.br/

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